A Prefeitura de Paulínia firmou contrato com clínica de Campinas, através do Cismetro (Consórcio Intermunicipal de Saúde na Região Metropolitana de Campinas), que vai garantir que mais de 500 paulinenses que estão na fila de espera para exames de ressonância magnética nuclear realizem o procedimento necessário para diagnósticos médicos. A Secretaria de Saúde prevê cerca de 70 exames por mês para ressonâncias sem sedação e mais dez, no mesmo período, para os casos em que a sedação do paciente é necessária.
Desde fevereiro de 2018 os exames não são realizados pela rede municipal de Saúde e esta administração se empenhou para regularizar contratos e retomar parcerias para que os munícipes sejam atendidos, como explica o secretário de Saúde, Luis Carlos Casarin. “Nossa missão é atender os paulinenses como eles merecem. Há seis meses, quando assumimos a pasta, a Saúde estava praticamente abandonada, tudo um verdadeiro caos, o HMP à beira da total paralização, falta de medicamentos nas UBs e demais problemas sérios. Aos poucos estamos conseguindo organizar as coisas e retomar os atendimentos necessários aos munícipes”, esclarece.
A ressonância magnética é um exame de imagem que, a partir de um equipamento, produz imagens para fins de diagnósticos médicos. A máquina utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas dos órgãos e tecidos do corpo. Geralmente usado em casos ortopédicos, sintomas abdominais, problemas neurológicos e em neoplasias.
Este exame é uma forma não invasiva do médico examinar órgãos, tecidos e o sistema esquelético. A ressonância magnética produz imagens de alta resolução do interior do corpo que ajudam a diagnosticar uma variedade de problemas como câncer, fraturas, esclerose múltipla, infarto e infecções.
Até então, os pedidos urgentes de pacientes paulinenses para esse exame eram encaminhados para hospitais da região, através do Cross (Central de Regulação de Serviço de Saúde). “A partir da próxima semana, a Secretaria de Saúde vai entrar em contato com as pessoas que estão aguardando o exame. Vamos zerar a fila de espera em poucos meses”, garante Casarin.
Assessoria de Comunicação